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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Projeto Home 3010 - C.E.A.M.

Caros alunos,
Estou publicando uma edição de 10 minutos da culminância do projeto Home da turma 3010 do Colégio Estadual André Maurois- CEAM realizado no ano de 2010 e coordenado pelo professor Marcelo Bressane.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sugestão de vídeo: Seriado Norte e Sul

Sugestão de seriado para entender as mudanças sociais trazidas pela Revolução Industrial.

Sinopse: A história é sobre  Margaret Hale, uma jovem do Sul da Inglaterra que por circunstâncias familiares se vê obrigada a mudar-se para o Norte, à cidade industrial de Milton. Para a protagonista, o Sul onde havia nascido simbolizava o idílio rural, o triunfo da harmonia social e do decoro, contrapondo-se com o Norte e seu ambiente sujo, rude e violento. Margaret desgosta imensamente da nova cidade, mas, a força do seu carater e o orgulho não a deixam se abater.  Ela procura conhecer melhor o local e seus habitantes, se tornando amiga de alguns operarios , e percebendo a difícil realidade da população local. Já a Mr.John Thornton, dono de uma fábrica textil, a moça não faz questão nehuma de conhecer. Motivada por uma má impressão inicial e o preconceito que tem pela classe de Thornton, ela o rejeita.  Porem, com o passar do tempo e alguns acontecimentos, Margaret  terá que rever suas idéias pre-formadas sobre o seu querido Sul e  sua atual casa, o Norte. E, tambem deverá entender seus proprios sentimentos em relação ao homem que acostumou a odiar.


É uma história interessante que facilita a observação das mudanças que a revolução industrial trouxe, as novas questões sociais que surgiam, os conflitos, as diferenças culturais - marcadas por suas origens, as transformações do trabalho, entre outros.
Tentamos observar os diferentes traços culturais entre a família do Sul (a relação dos empregados, da família, os costumes) e as pessoas do Norte (os trabalhadores e os patrões com suas culturas e suas ideologias, as diferentes visões de mundo, os conflitos).
Episódio 1/legendado no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Skl_5PznV44
(procurem na locadora e assistam todo o seriado que vale a pena)

Augosto Comte

Com a palavra, o criador do Positivismo e da palavra Sociologia:


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Jogo sobre Era Feudal

Jogo sobre a Era Feudal para vocês revisarem sobre esse período, uma vez que nós não teremos tempo de estudar esse assunto. Então, já que citei e não pude aprofundar sobre esse tema, eu coloquei esse jogo que está no site do MEC para vocês.

Bom jogo!

SOCIOLOGIA

APRENDER SOCIOLOGIA

A Sociologia é o estudo da vida social humana, grupos e sociedades. É uma tarefa fascinante e constrangedora, na medida em que o tema de estudo é o nosso próprio comportamento enquanto seres sociais. (...)

A maior parte de nós vê o mundo em termos das características das nossas próprias vidas, com as quais estamos familiarizados. A Sociologia mostra que é necessário adotar uma perspectiva mais abrangente do modo como somos e das razões pelas quais agimos. Ensina-nos que o que consideramos natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não o ser, e que o que tomamos como 'dado' nas nossas vidas é fortemente influenciado por forças históricas e sociais. Compreender as maneiras ao mesmo tempo sutis, complexas e profundas, pelas quais as nossas vidas individuais refletem os contextos da nossa experiência social é essencial à perspectiva sociológica.

Aprender a pensar sociologicamente - por outras palavras, olhar mais além - significa cultivar a imaginação. Estudar Sociologia não pode ser simplesmente um processo rotineiro de acumulação de conhecimentos. Um sociólogo é alguém capaz de se libertar do quadro das suas circunstâncias pessoais e pensar as coisas num contexto mais abrangente. O trabalho sociológico depende do que o autor americano C. Wright Mills, numa frase famosa, denominou de imaginação sociológica."

Anthony Giddens, Sociologia, 5ª edição, F.C. Gulbenkian, Lisboa, 2007, pág.2


A necessidade de avaliações, atividades, trabalhos, testes e suas cobranças

Para saber da necessidade de todo trabalho e cobrança que passo em sala de aula é preciso refletir sobre a pergunta abaixo.

Professor como construtor de labirintos: provocar confusão e maravilha ou deixar os alunos morrendo no deserto?

Sempre quando vou preparar as aulas eu me lembro desse conto de Borges sobre 2 reis e 2 labirintos.

 “Contam os homens dignos de fé (porém Alá sabe mais) que nos primeiros dias houve um rei das ilhas da Babilônia que reuniu seus arquitetos e magos e ordenou a construção de um labirinto tão perfeito e sutil que os varões mais prudentes não se aventuravam a entrar nele, e os que nele entravam se perdiam. Essa obra era um escândalo, pois a confusão e a maravilha são atitudes próprias de Deus e não dos homens. Com o correr do tempo, chegou a corte um rei dos árabes, e o rei da Babilônia (para zombar da simplicidade de seu hóspede) fez com que ele penetrasse no labirinto, onde vagueou humilhado e confuso até o fim da tarde.
Implorou então o socorro divino e encontrou a saída. Seus lábios não pronunciaram nenhuma queixa, mas disse ao rei da Babilônia que tinha na Arábia um labirinto melhor e, se Deus quisesse, lho daria a conhecer algum dia. Depois regressou à Arábia, juntou seus capitães e alcaides e arrasou os reinos da babilônia com tão venturoso acerto que derrubou seus castelos, dizimou sua gente e fez prisioneiro o próprio rei. Amarrou-o sobre um camelo veloz e levou- o para o deserto. Cavalgaram três dias, e lhe disse: “ Oh, rei do tempo e substância e símbolo do século, na Babilônia me quiseste perder num labirinto de bronze com muitas escadas, portas e muros; agora o poderoso achou por bem que te mostre o meu, onde não há escadas a subir, nem portas a forçar, nem cansativas galerias a percorrer, nem muros que te impeçam os passos.”
Em seguida, desatou-lhe as ligaduras e o abandonou no meio do deserto, onde morreu de fome e de sede.”
Como um labirinto a ser visitado, a matéria de cada professor nos promete barreiras,  corredores, surpresas e caminhos desconhecidos e cada aluno estabelece relações próprias entre diversos caminhos. Não conseguimos avistar o horizonte e muitas vezes nos chocamos com as enormes paredes, nos perdemos entre os corredores e acabamos em caminho que já passamos entre as perguntas em sala, a fala do professor, o que o professor escreve no quadro, os trabalhos, as provas, os textos. Não seria mais facil não ter nada disso?

Isso talvez leve o aluno ao sentimento de angústia por não saber qual caminho escolher, de se sentir aprisionado e de ter a necessidade de encontrar uma saída. E, além disso, são muitas vezes forçados a seguir caminho que parece não ter fim e que não leva a lugar nenhum.
                         
A confusão e a maravilha fazem parte na busca pelo conhecimento e num determinado momento podemos não perceber sua utilidade. Mas existem labirintos melhores como no conto de Borges, aquele em que podemos ver o horizonte, pois não tem paredes, estamos livres, não temos trabalho e não nos sentimos aprisionados. E no deserto, em qualquer lugar estamos no centro e nem mesmo precisamos sair do lugar para encontrar a saída, pois ficaremos sempre ali, o deserto já é a saída. O pior labirinto que pode ser construído é o deserto, sem obstáculos, sem paredes, que nos leva a morrer de fome e sede. Não prefiram o deserto como seus labirintos.